Blog - O receptivo que vai além de buscar no aeroporto.

O que é receptivo?
O ato de receber bem está nos primórdios da sociedade.
A busca por receber o outro e manter ele confortável com experiências agradáveis move a sociedade em várias instâncias.
Sabe o bolo de laranja com café que comia na casa da sua avó ou de uma tia, com simplicidade e charme?
É este sentimento que o receptivo busca.
As pessoas tendem a pensar que receptivo é apenas a pessoa que fica no aeroporto para buscar e levar os convidados. Você também pensa assim?
O ato de receber é ter empatia, se colocar no lugar do outro diante da situação e pensar como gerar sentimentos e conexão é tudo nos detalhes.
Estes detalhes podem ser: o jeito que o cartaz no aeroporto, uma playlist do som do carro, o cheiro como marketing sensorial ou até mesmo se tem algum mimo especial e personalizado no quarto do hotel.
Pesquisar os tipos de comida e os tipos de lugares que a pessoa frequenta para poder gerar o sentimento de pertencimento, também é um detalhe.
Nada é mais constrangedor do que ter o primeiro contato e levar a pessoa para comer uma comida que a pessoa tem restrição ou não gosta. Você já passou por isso?
Estamos falando aqui de comida, mas o receptivo passa também pela apresentação da cidade que você está recebendo como característica, afinal mesmo que a pessoa esteja a trabalho ela quer contar que conheceu aquele lugar, a cidade, a comida e as coisas típicas. Ninguém sai contando sobre o quarto do hotel, conta sobre o restaurante, sobre a pessoas a música entre outros. As pessoas contam como você as fez sentir e não as coisas que você deu a ela ou o que tinha no lugar. Já pensou sobre isto?
Toda cidade tem seu charme e suas riquezas. É isto que precisamos sempre valorizar.
Falamos então da comida e da experiência de conhecer e apresentar a cidade e a região.
Agora quero reforçar os aspectos de diversidade entre a equipe de frente do evento. Esta equipe também é responsável por manter um bom receptivo. Elas são pessoas fundamentais de ponto de contato entre tudo que foi idealizado e o que está sendo de fato percebido pelo público.
Nada melhor que criar identificação entre as pessoas que estão fazendo o receptivo com o público do evento.
Exemplo: Em um evento da terceira idade, por que não colocar uma pessoa um pouco mais velha ou até da mesma faixa etária para estar neste ponto de apoio? O público com certeza vai se sentir mais pertencido e mais acariciado. Afinal, diversidade vai além de questões de gênero e sexualidade.
E você, como têm praticado o receptivo entre sua rede de amigos e familiares?